Percurso do Azulejo - Ovar
부근 Ovar, Aveiro (Portugal)
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트레일 사진



일정 설명
Trilha circular a partir de Ovar, com passagem por:
- Capela Sto António (0.3 km)
- Praça da República
- Câmara Municipal de Ovar
- Capela do Passo de Verónica (de um conjunto de 7 é a única que se encontra aberta)
- Jardim dos Campos
- Casa Museu Júlio Dinis
- Capela Dos Campos (0.9 km)
- Palácio da Justiça/ Edifício do Tribunal
Na presente data existe um Parque de Estacionamento gratuito em frente à Biblioteca Municipal de Ovar - Parque de Estacionamento Nossa Senhora da Graça.
Este percurso foi realizado no âmbito da participação no Jogo "Vai Passear" que nos conduz por um passeio histórico e cultural em torno do azulejo (que é uma marca identitária da cidade), dinamizado pelos Postos de Turismo de Ovar - Posto de Atendimento Turístico do Furadouro e Posto de Atendimento Turístico do Centro Histórico de Ovar.
Esta dinâmica alia a vertente turística e cultural ao lazer e ao entretenimento. Ao comprar um azulejo (por preço simbólico), estamos não só a adquirir um souvenir, mas também uma proposta de descoberta pela cidade.
Somos convidados a descobrir o azulejo numa das fachadas da cidade de Ovar através de um mapa que identifica a área de jogo, num passeio pelas ruas da cidade - "Museu Vivo do Azulejo".
Nesta experiência, o azulejo é o elemento de atração condutor para a exploração de outros locais e patrimónios da cidade de Ovar, pelo que além do percurso aqui disponibilizado que pode e deve ser seguido pelo mapa fornecido no Posto de Turismo, no livro guia que acompanha o jogo é igualmente sugerida a visita à Igreja Matriz de Ovar, à Igreja Matriz de Esmoriz, à Igreja Matriz de Cortegaça e à Igreja Matriz de Válega - independentemente da vertente religiosa convido a pesquisarem mais informação sobre esta última e a visitarem, sendo uma das mais impressionantes Igrejas de Portugal, é uma obra-prima da arte da pintura do azulejo.
O jogo é simples, embora nem sempre seja tão fácil quanto possa parecer encontrar o azulejo, sendo um interessante desafio. A ”casa de partida” é o Posto de Turismo (que fica frente ao Palácio da Justiça/edifício do Tribunal) onde podem solicitar o mapa com o trajeto (como visitei previamente a zona do Furadouro foi no Posto do Furadouro que o levantei). Para quem quiser, pode comprar um pequeno azulejo (que nesta data custa 2,5€) e o desafio passa por encontrar esse azulejo nos imensos painéis e fachadas de edifícios que vão encontrar ao longo do passeio. São 30 os pontos de referência que se encontram identificados no mapa e com informação associada no livro guia. Ao longo do percurso além de sermos convidados a observar os padrões, as cores e a tocar nos variados relevos dos azulejos, somos igualmente convidados a observar outros artefactos cerâmicos (pinhas, vasos, telhas ornamentadas, figuras alegóricas colocadas como remate de platibandas - faixa vertical que emoldura a parte superior de um edifício e que tem a função de esconder o telhado). A "casa de chegada/fim" é o Palácio da Justiça/edifício do Tribunal com seis painéis de azulejos no exterior, um deles em representação das tradições piscatórias.
Quem não quiser adquirir o azulejo, pode simplesmente solicitar um mapa guia deste percurso, embora se perca o interesse do jogo.
Este desafio e o diálogo com a técnica do Posto de Turismo do Furadouro e ainda com um habitante da terra permitiu a aquisição de alguns conhecimentos:
- No século XIX o azulejo deixa de decorar apenas os espaços interiores mais nobres e “sai para a rua”, tonando-se no material predileto na ornamentação das fachadas dos edifícios e das casas;
- Terão sido os emigrantes portugueses do Brasil que começaram a utilizar o azulejo como meio de imitar os gostos das elites locais, de afirmar e demonstrar poder social e económico.
- As fachadas ganham vida e contam histórias, gostos, crenças, elitismos, tornando-se fontes de inspiração criativas - uma moda sem paralelo no mundo;
- Por detrás da funcionalidade do seu uso (resistência e durabilidade, reflexão da luz, fácil limpeza), há vanguardismo e ousadia;
- As famílias mais abastadas ofereciam os azulejos em sobra aos seus empregados para as suas casas pessoais, usando este ato como forma de evidenciarem algum poder sobre eles - o que resulta em casas com fachadas com misturas de padrões;
- “As Pupilas do Senhor Reitor” ou “O canto da Sereia”, de Júlio Dinis, foram inspirados durante a sua estadia na Casa dos Campos, em Ovar, atual Museu Júlio Dinis (local de passagem neste percurso em frente ao belo Jardim dos Campos onde os bancos de descanso convidam a sentar e se encontram decorados com pormenores de escrita em azulejos);
- Júlio Dinis colocava-se junto da sua janela a escutar as conversas das varinas sobre a vida alheia (de onde surge muita da sua inspiração);
- As cidades são mais do que as ruas e as casas, porque se nos permitirmos a olhá-las com atenção, elas levam-nos por viagens fabulosas no tempo.
De valorizar ainda em Ovar a Arte Piscatória, nomeadamente a Arte Xávega, a origem da designação "Varina" (ou "Ovarina" - daí a derivação), e ainda a Arte de Tanoaria. Além do delicioso Pão de Ló de Ovar!
Informação sobre o Jogo "Vai Passear": website do Município de Ovar e Livro Guia
- Capela Sto António (0.3 km)
- Praça da República
- Câmara Municipal de Ovar
- Capela do Passo de Verónica (de um conjunto de 7 é a única que se encontra aberta)
- Jardim dos Campos
- Casa Museu Júlio Dinis
- Capela Dos Campos (0.9 km)
- Palácio da Justiça/ Edifício do Tribunal
Na presente data existe um Parque de Estacionamento gratuito em frente à Biblioteca Municipal de Ovar - Parque de Estacionamento Nossa Senhora da Graça.
Este percurso foi realizado no âmbito da participação no Jogo "Vai Passear" que nos conduz por um passeio histórico e cultural em torno do azulejo (que é uma marca identitária da cidade), dinamizado pelos Postos de Turismo de Ovar - Posto de Atendimento Turístico do Furadouro e Posto de Atendimento Turístico do Centro Histórico de Ovar.
Esta dinâmica alia a vertente turística e cultural ao lazer e ao entretenimento. Ao comprar um azulejo (por preço simbólico), estamos não só a adquirir um souvenir, mas também uma proposta de descoberta pela cidade.
Somos convidados a descobrir o azulejo numa das fachadas da cidade de Ovar através de um mapa que identifica a área de jogo, num passeio pelas ruas da cidade - "Museu Vivo do Azulejo".
Nesta experiência, o azulejo é o elemento de atração condutor para a exploração de outros locais e patrimónios da cidade de Ovar, pelo que além do percurso aqui disponibilizado que pode e deve ser seguido pelo mapa fornecido no Posto de Turismo, no livro guia que acompanha o jogo é igualmente sugerida a visita à Igreja Matriz de Ovar, à Igreja Matriz de Esmoriz, à Igreja Matriz de Cortegaça e à Igreja Matriz de Válega - independentemente da vertente religiosa convido a pesquisarem mais informação sobre esta última e a visitarem, sendo uma das mais impressionantes Igrejas de Portugal, é uma obra-prima da arte da pintura do azulejo.
O jogo é simples, embora nem sempre seja tão fácil quanto possa parecer encontrar o azulejo, sendo um interessante desafio. A ”casa de partida” é o Posto de Turismo (que fica frente ao Palácio da Justiça/edifício do Tribunal) onde podem solicitar o mapa com o trajeto (como visitei previamente a zona do Furadouro foi no Posto do Furadouro que o levantei). Para quem quiser, pode comprar um pequeno azulejo (que nesta data custa 2,5€) e o desafio passa por encontrar esse azulejo nos imensos painéis e fachadas de edifícios que vão encontrar ao longo do passeio. São 30 os pontos de referência que se encontram identificados no mapa e com informação associada no livro guia. Ao longo do percurso além de sermos convidados a observar os padrões, as cores e a tocar nos variados relevos dos azulejos, somos igualmente convidados a observar outros artefactos cerâmicos (pinhas, vasos, telhas ornamentadas, figuras alegóricas colocadas como remate de platibandas - faixa vertical que emoldura a parte superior de um edifício e que tem a função de esconder o telhado). A "casa de chegada/fim" é o Palácio da Justiça/edifício do Tribunal com seis painéis de azulejos no exterior, um deles em representação das tradições piscatórias.
Quem não quiser adquirir o azulejo, pode simplesmente solicitar um mapa guia deste percurso, embora se perca o interesse do jogo.
Este desafio e o diálogo com a técnica do Posto de Turismo do Furadouro e ainda com um habitante da terra permitiu a aquisição de alguns conhecimentos:
- No século XIX o azulejo deixa de decorar apenas os espaços interiores mais nobres e “sai para a rua”, tonando-se no material predileto na ornamentação das fachadas dos edifícios e das casas;
- Terão sido os emigrantes portugueses do Brasil que começaram a utilizar o azulejo como meio de imitar os gostos das elites locais, de afirmar e demonstrar poder social e económico.
- As fachadas ganham vida e contam histórias, gostos, crenças, elitismos, tornando-se fontes de inspiração criativas - uma moda sem paralelo no mundo;
- Por detrás da funcionalidade do seu uso (resistência e durabilidade, reflexão da luz, fácil limpeza), há vanguardismo e ousadia;
- As famílias mais abastadas ofereciam os azulejos em sobra aos seus empregados para as suas casas pessoais, usando este ato como forma de evidenciarem algum poder sobre eles - o que resulta em casas com fachadas com misturas de padrões;
- “As Pupilas do Senhor Reitor” ou “O canto da Sereia”, de Júlio Dinis, foram inspirados durante a sua estadia na Casa dos Campos, em Ovar, atual Museu Júlio Dinis (local de passagem neste percurso em frente ao belo Jardim dos Campos onde os bancos de descanso convidam a sentar e se encontram decorados com pormenores de escrita em azulejos);
- Júlio Dinis colocava-se junto da sua janela a escutar as conversas das varinas sobre a vida alheia (de onde surge muita da sua inspiração);
- As cidades são mais do que as ruas e as casas, porque se nos permitirmos a olhá-las com atenção, elas levam-nos por viagens fabulosas no tempo.
De valorizar ainda em Ovar a Arte Piscatória, nomeadamente a Arte Xávega, a origem da designação "Varina" (ou "Ovarina" - daí a derivação), e ainda a Arte de Tanoaria. Além do delicioso Pão de Ló de Ovar!
Informação sobre o Jogo "Vai Passear": website do Município de Ovar e Livro Guia
웨이포인트

Capela do Passo da Verónica - Praça da República
De um conjunto de 7 Capelas que simbolizam a Paixão de Cristo é a única que se encontra aberta

Capela do Passo da Verónica - Praça da República
De um conjunto de 7 Capelas que simbolizam a Paixão de Cristo é a única que se encontra aberta

Jardim dos Campos - pormenor de painel de azulejo com motivos escritos em banco
Ao longe a Casa Museu Júlio Dinis

Pormenor de Fachada de Casa na Rua das Pupilas com um dos azulejos encontrados neste Jogo 'Vai Passear'

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